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Carlos Salinas de Gortari foi o presidente do México de 1988 a 1994. Durante seu mandato, Salinas implementou várias reformas econômicas que incluíram o NAFTA, a privatização de empresas estatais e a liberalização do mercado financeiro. Embora a economia tenha melhorado, a implementação dessas reformas levou a um aumento na desigualdade social e a uma série de crises financeiras. Durante seu mandato, Salinas também enfrentou várias acusações de corrupção, incluindo o escândalo da Casa Branca. Ele também foi acusado de estar envolvido no assassinato de seu antecessor, Luis Donaldo Colosio. Embora nunca tenha sido condenado por essas acusações, a credibilidade de Salinas foi seriamente comprometida. Ao deixar o cargo, Salinas deixou o país em uma posição mais vulnerável em relação aos mercados internacionais. A desvalorização do peso mexicano em 1994 levou a uma crise econômica que afetou toda a região da América Latina. O legado de Salinas é controverso, com muitos o elogiando por suas reformas econômicas, enquanto outros o criticam por sua governança autoritária e alegações de corrupção. Após deixar a presidência, Salinas passou grande parte de seu tempo trabalhando no escritório de advocacia que fundou com seu irmão Raul. Ele também escreveu vários livros sobre política e economia, incluindo "México: Un Paso Dificil A La Modernidad" e "Estado y Presupuesto". Atualmente, Salinas vive em exílio voluntário na Espanha, onde seu filho, Emiliano, é embaixador. Embora tenha sido absolvido das acusações de corrupção, sua reputação permanece manchada e controversa.