O termo "grafotécnico" é utilizado para se referir a tudo o que se relaciona com a escrita e a análise de documentos escritos. Essa análise busca identificar a autenticidade de documentos e coerência de seus conteúdos, muitas vezes sendo utilizada em questões judiciais. Para isso, o grafotécnico examina aspectos como a caligrafia, a pressão da escrita, as margens e espaçamentos entre as palavras, além de outras características peculiares da escrita de cada indivíduo. Apesar de ser uma área que envolve muita ciência e conhecimento técnico, há algumas controvérsias a respeito da validade da análise grafotécnica como prova em processos judiciais. Algumas pessoas acreditam que a análise pode ser influenciada por fatores externos, como a pressão emocional a que o indivíduo esteve exposto ao escrever o documento em questão. No entanto, a análise grafotécnica continua sendo uma prática estabelecida em muitos países, onde é utilizada tanto na investigação de crimes quanto na análise de documentos importantes, como contratos e testamentos. No Brasil, por exemplo, a grafotécnica é reconhecida como prova em processos judiciais desde a década de 1950. Vale ressaltar que é necessário que os profissionais responsáveis pela análise grafotécnica possuam um alto nível de conhecimento técnico e que sejam capazes de interpretar com precisão os resultados obtidos. Além disso, é importante que a análise seja realizada de maneira imparcial, sem qualquer tipo de influência externa que possa comprometer a validade dos resultados. Em suma, a análise grafotécnica é uma área importante e complexa, que exige muito conhecimento e habilidade por parte dos profissionais que atuam nela. A sua aplicação pode trazer contribuições significativas para desvendar crimes e esclarecer dúvidas relacionadas a documentos importantes, quando realizada de maneira cuidadosa e imparcial.