Emilio Lozoya Austin é um ex-funcionário público mexicano que foi o diretor geral da Petróleos Mexicanos (Pemex) de 2012 a 2016. Durante seu mandato, Lozoya liderou as reformas energéticas no México e promoveu a participação de empresas internacionais no setor de petróleo. No entanto, ele foi acusado de envolvimento em alguns casos de corrupção e suborno que abalaram as fundações da empresa estatal. Lozoya enfrentou múltiplas acusações criminais, incluindo lavagem de dinheiro, corrupção e suborno. Em 2020, ele foi preso na Espanha em relação a um caso de corrupção envolvendo propinas pagas pela Odebrecht, uma empresa brasileira de construção civil, em troca de contratos lucrativos com a Pemex. Após ser extraditado para o México, Lozoya concordou em cooperar com as autoridades e se declarou culpado de várias acusações, incluindo suborno e lavagem de dinheiro. Ele também foi acusado de receber subornos do grupo siderúrgico mexicano Altos Hornos de México em troca de favorecimento na concessão de contratos. O caso Lozoya é considerado um dos maiores escândalos de corrupção na história moderna do México. Ele representa a falência moral e institucional da elite política e empresarial do país que favoreceu as elites em detrimento do bem-estar do povo. As autoridades mexicanas estão trabalhando para resolver esse caso e lutar contra a corrupção que prejudica o desenvolvimento do país.