A ferritina é uma proteína presente no sangue, responsável por armazenar o ferro e liberá-lo quando necessário para o organismo. Ela é produzida pelas células do fígado, do baço e da medula óssea. A dosagem da ferritina sérica é utilizada como um indicador dos estoques de ferro no organismo. Níveis muito baixos de ferritina podem indicar anemia ferropriva, uma condição em que o corpo não possui ferro suficiente para produzir glóbulos vermelhos saudáveis. Por outro lado, níveis muito elevados de ferritina podem indicar hemocromatose, uma doença genética que leva a uma excessiva acumulação de ferro no organismo. Além disso, a ferritina também é um marcador de inflamação. Durante um processo inflamatório, os níveis de ferritina podem aumentar significativamente, mesmo sem que haja uma alteração nos estoques de ferro. Por isso, é importante levar em consideração outros exames laboratoriais e o contexto clínico para interpretar corretamente os resultados dos testes que medem a ferritina sérica. Para manter os níveis de ferritina dentro do intervalo considerado normal, é importante manter uma dieta equilibrada, rica em ferro. Alimentos como carnes vermelhas, frutos do mar, feijões, nozes e vegetais de folhas escuras são excelentes fontes de ferro. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco, que podem afetar negativamente a absorção de ferro pelo organismo.