O termo “empirista” refere-se à uma corrente filosófica que se baseia na experiência como fonte principal do conhecimento humano. Essa abordagem entende que o raciocínio lógico não pode ser considerado como útil para se chegar à verdade absoluta, mas sim a observação empírica da realidade. Os empiristas acreditam que tudo o que sabemos sobre o mundo exterior é aprendido através da percepção inicial dos sentidos, de forma que a mente humana é como uma “lousa em branco” que é preenchida com informações adquiridas ao longo da vida. Essa visão enfatiza o papel da experiência sensorial na construção do conhecimento e rejeita a ideia de que a razão ou a intuição possam revelar a verdade universal. A filosofia empirista teve um grande impacto na história da ciência, levando a importantes avanços em áreas como a química, a física e a biologia. No entanto, essa abordagem também foi criticada por ter algumas limitações, como a dificuldade em explicar os fenômenos abstractos ou a tendência de ignorar a importância de outros aspectos do conhecimento humano. Apesar das críticas, o empirismo continuou a influenciar a filosofia moderna e a forma como pensamos sobre a natureza do conhecimento e do mundo que nos rodeia. É uma corrente que ainda é estudada e discutida pelos filósofos até hoje, e sua importância pode ser percebida em várias áreas do conhecimento humano.