A disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana sobre a região de Esequiba, conhecida como "maduro guiana", remonta a mais de um século. Mas, recentemente, a tensão aumentou após a descoberta de petróleo na área disputada. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, diz que a Guiana está explorando petróleo em áreas pertencentes à Venezuela, enquanto a Guiana afirma que as atividades de prospecção e exploração estão dentro de suas águas legítimas. A Organização das Nações Unidas convidou as duas partes a negociarem uma resolução pacífica para a disputa, mas até agora, não houve progresso. O governo venezuelano reivindica 70% da região de Esequiba como território próprio e se recusa a reconhecer o governo guianense. A comunidade internacional teme que a falta de diálogo entre as duas nações possa levar a um conflito armado. O Brasil, que faz fronteira com as duas nações, tem um papel chave na manutenção da estabilidade na região. O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou sua neutralidade na disputa, mas prometeu ajudar na mediação de um acordo pacífico entre os dois países. Enquanto isso, as descobertas de petróleo na área de Esequiba fornecem uma perspectiva de esperança para a economia da Guiana. O país ainda é um dos mais pobres da América do Sul e espera-se que a exploração de petróleo traga riqueza e oportunidades para seus cidadãos. No entanto, a disputa territorial com a Venezuela continua a lançar uma sombra sobre o futuro da região.