Mikhail Bakhtin, filósofo russo do século XX, é lembrado por suas contribuições teóricas no campo da linguagem e da literatura. Bakhtin acreditava que a linguagem era um meio de diálogo e comunicação, ao invés de uma ferramenta para transmitir informações objetivas. Ele desenvolveu o conceito de diálogo polifônico, onde múltiplas vozes e perspectivas são combinadas para criar um entendimento coletivo. Bakhtin também enfatizou a importância do contexto social e cultural ao interpretar textos literários, argumentando que a compreensão de um texto não pode ser isolada do tempo e lugar em que foi produzido. Seus trabalhos foram influenciados pela teoria marxista e pelo pensamento existentialista, o que o levou a explorar questões como a identidade e a alteridade. Seu legado continua a influenciar estudiosos em todo o mundo, especialmente aqueles interessados na relação entre linguagem, cultura e poder.
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