A escola clássica é uma teoria econômica que se originou na Grã-Bretanha no século XVIII. Também é conhecida como liberalismo clássico ou economia clássica. Esta teoria defende uma economia livre, onde o governo não interfere nos negócios e a oferta e demanda regulam os preços. Os economistas clássicos acreditavam que o mercado era capaz de se auto-regular e que a intervenção do governo só enfraquecia a economia. Os principais economistas clássicos incluem Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill. Adam Smith foi o fundador da escola clássica e escreveu "A Riqueza das Nações". Ele argumentou que o egoísmo natural dos indivíduos pode ser canalizado em direção ao bem-estar geral da sociedade. David Ricardo enfatizou a importância da especialização na produção e comércio internacional. John Stuart Mill adotou uma posição mais moderada do que seus predecessores, enfatizando a importância da justiça social e do bem-estar público. Apesar de terem sido desenvolvidos há mais de duzentos anos, os princípios da escola clássica ainda são relevantes para muitas economias em todo o mundo. A teoria é freqüentemente usada para justificar políticas favoráveis ao mercado, como a privatização, a liberalização e a desregulamentação. No entanto, tem havido críticas a essa teoria, especialmente nos últimos anos, dado que muitas economias têm enfrentado crises financeiras e desigualdade crescente.
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