A redução da jornada de trabalho é um tema que está na pauta de muitos debates atualmente. Isso porque é uma demanda da sociedade em geral, que tem buscado, cada vez mais, conciliar suas atividades profissionais com a vida pessoal. No entanto, é importante destacar que a redução da jornada de trabalho não deve ser vista apenas como uma forma de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também como uma maneira de fomentar o desenvolvimento econômico. Isso porque ao se trabalhar menos, há um aumento na produtividade e na criatividade, além de possibilitar o aumento na contratação de pessoas. Muitos países já adotaram essa medida e os resultados têm sido positivos. Na França, por exemplo, a jornada de trabalho é de 35 horas semanais, o que contribui para que o país tenha um dos menores índices de estresse entre os trabalhadores. Na Suécia, a jornada de trabalho é ainda menor, apenas 6 horas por dia, o que tem gerado um aumento na qualidade de vida dos trabalhadores e no índice de satisfação com o trabalho. No Brasil, ainda há muito o que se discutir sobre a redução da jornada de trabalho. Atualmente, a jornada de trabalho é de 44 horas semanais, o que tem gerado um aumento no número de doenças relacionadas ao trabalho, como o estresse e a síndrome de burnout. Além disso, o país tem um dos maiores índices de desemprego do mundo, o que torna ainda mais importante a adoção de medidas que visem a geração de empregos. Portanto, é fundamental que a sociedade e o governo brasileiro discutam a adoção da redução da jornada de trabalho como uma medida para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, fomentar o desenvolvimento econômico do país.