O mercantilismo é uma teoria econômica que se popularizou nos séculos XVI e XVII na Europa, principalmente entre as potências colonizadoras desta época, como Espanha, Portugal e Inglaterra. Essa teoria tinha como fundamento a ideia de que a riqueza de um país estava diretamente relacionada à quantidade de ouro e prata que ele possuía. Por isso, as nações ricas buscariam acumular esses metais preciosos, geralmente dando suporte às atividades comerciais e às práticas mercantis, buscando o estímulo das exportações e a restrição das importações de outros países. O mercantilismo tinha o objetivo de garantir o crescimento econômico do Estado, e não da população, o que levava a desigualdades sociais e à concentração de renda. O mercantilismo foi bastante criticado ao longo do tempo, principalmente pela sua imprecisão e falta de pragmatismo, além de ter sido suplantado por teorias econômicas mais recentes, como o liberalismo e o keynesianismo. Em suma, o
mercantilismo representou uma importante etapa na história da economia mundial, mas foi criticado por sua inflexibilidade e o seu foco no Estado em detrimento da população.