O neoliberalismo no Brasil é uma corrente política e econômica que prega a redução da interferência do Estado na economia e a abertura para as forças de mercado. Essa ideologia ganhou força no país a partir da década de 90, durante o governo de Fernando Collor de Mello, e continua a influenciar as políticas públicas brasileiras até hoje. Uma das principais características do neoliberalismo é a privatização de empresas estatais, que muitas vezes são vendidas a preço abaixo do valor de mercado, gerando grandes lucros para os compradores em detrimento do patrimônio público. Essa política tem sido muito criticada por economistas e políticos de esquerda, que acreditam que o Estado deve ter um papel mais ativo na regulação da economia. Outra medida adotada pelos governos neoliberais é a redução de impostos para as empresas e a flexibilização das leis trabalhistas. Essas medidas visam dar mais liberdade aos empresários para investir e contratar, mas também podem prejudicar os trabalhadores, deixando-os sem proteção legal e sem garantias trabalhistas. Alguns dos principais defensores do neoliberalismo no Brasil são os economistas Paulo Guedes, ex-ministro da Economia do governo Bolsonaro, e Joaquim Levy, que foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo Dilma Rousseff. Há uma grande polarização no debate sobre o neoliberalismo no Brasil, com os defensores argumentando que essa política é a única forma de modernizar a economia e atrair investimentos estrangeiros, enquanto os críticos apontam que ela tem levado a uma maior desigualdade social e a uma concentração de riqueza nas mãos de poucos. É um tema que continuará a ser discutido no país por muitos anos.pomada para herpes no corpo
