Os estromatólitos são formações rochosas organossedimentares, mais especificamente, são estruturas laminadas e calcárias formadas pelo crescimento e sedimentação de microrganismos fotosintetizantes, principalmente cianobactérias. Essas estruturas são encontradas em ambientes aquáticos, como lagos, rios, oceanos e às vezes até em fontes termais. Eles são considerados fósseis vivos, pois representam um dos mais antigos registros de vida na Terra com aproximadamente 3,5 bilhões de anos de idade. Os estromatólitos desempenharam um papel fundamental na evolução da vida como a conhecemos hoje. Eles foram responsáveis por produzir oxigênio livre na atmosfera da Terra, o que permitiu o surgimento de organismos aeróbicos, como plantas e animais. Além disso, os
estromatólitos têm sido utilizados como indicadores de mudanças climáticas e ambientais ao longo da história geológica da Terra. Apesar da sua importância, os estromatólitos estão ameaçados. As atividades humanas, como a poluição e a alteração dos ecossistemas aquáticos, têm impactado negativamente a sobrevivência dessas estruturas. Portanto, é fundamental que medidas de conservação sejam tomadas para garantir a preservação desse patrimônio natural tão importante. Afinal, os estromatólitos são um exemplo fascinante de como a vida pode moldar seu próprio ambiente e deixar para trás um legado duradouro.