O imperialismo na África foi um período de intensa exploração e dominação dos países europeus sobre o continente Africano durante o final do século XIX e início do século XX. Os líderes europeus, como a França, Bélgica, Alemanha, Espanha e Portugal, invadiram o continente africano, conquistando os territórios e estabelecendo colonizações. Portugal foi um dos países europeus que mais se destacou no imperialismo na África. A colonização portuguesa em África iniciou-se no século XV e intensificou-se no século XIX, com a ocupação de Angola e Moçambique. O país ainda dominou outras regiões do continente, como Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor-Leste. A colonização portuguesa teve um impacto significativo na África, com a imposição da cultura, língua e religião portuguesas, além de um regime de exploração. A população nativa foi forçada a trabalhar nas plantações e minas, contribuindo para a economia de Portugal. No entanto, a resistência dos povos africanos não tardou a aparecer. Vários movimentos de independência surgiram em Angola, Moçambique e outros países africanos, com o objetivo de agir contra o imperialismo e obter a autonomia e independência. Foi um período tumultuado, com conflitos armados e rebeliões por toda a África. O imperialismo na África deixou marcas profundas na história e cultura do continente africano, e ainda é lembrado como um tempo de grande opressão e sofrimento. No entanto, também serve como exemplo de luta e resistência contra o colonialismo e pela liberdade e autodeterminação dos povos africanos.
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