O caso Champinha foi um dos mais trágicos da história do Brasil. Jean Patrick Souza Santos, conhecido como Champinha, era um adolescente de 16 anos quando, junto com mais três comparsas, matou um casal de estudantes universitários em São Paulo. O crime chocou o país e repercutiu internacionalmente. Champinha foi capturado e, por ser menor de idade, foi internado em uma instituição de recuperação de menores. Contudo, ele fugiu da instituição diversas vezes, recapturado em algumas ocasiões, e se tornou um dos criminosos mais procurados do país. Durante as suas fugas, Champinha cometeu outros crimes, incluindo o estupro e assassinato de Liana Friedenbach, uma menina de 16 anos, e o sequestro de seu namorado Felipe Caffé. Os dois foram mantidos em cativeiro por mais de uma semana, sendo brutalmente torturados antes de serem mortos. Após a sua prisão, Champinha foi condenado à pena máxima permitida pela lei na época, que era de três anos em uma instituição de internação para menores infratores. Após cumprir sua pena, ele foi liberado e continua a ser um dos criminosos mais notórios do país. O caso Champinha foi um indicativo da necessidade de reforma do sistema judiciário e da falta de efetividade das medidas de ressocialização de menores infratores no Brasil. O episódio gerou grande comoção e alertou as autoridades para a necessidade de medidas mais eficazes para a prevenção e punição do crime no país.