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A gliose é uma resposta do sistema nervoso central a um processo de lesão, inflamação ou degeneração. Na gliose, as células de suporte do sistema nervoso central, conhecidas como células gliais, sofrem um processo de proliferação e mudam sua morfologia e função para proteger o tecido cerebral afetado. Os principais tipos de células gliais envolvidos na gliose são os astrócitos e os micróglia. Os astrócitos têm como função principal fornecer suporte estrutural e metabólico aos neurônios e, na gliose, eles liberam substâncias anti-inflamatórias para reduzir os danos celulares. A micrógia, por sua vez, é a principal célula imune do sistema nervoso central e, na gliose, ela é ativada para remover os tecidos mortos e limpar o ambiente celular. Apesar de ser uma resposta protetora do corpo, a gliose pode ter efeitos negativos na função cerebral. A inflamação crônica e a proliferação excessiva das células gliais podem levar à formação de cicatrizes no tecido cerebral, interferindo na transmissão neural e prejudicando a função cognitiva. Alguns fatores que podem desencadear a gliose são lesões traumáticas, acidente vascular cerebral, doenças neurodegenerativas e infecções cerebrais. O tratamento da gliose visa combater a inflamação e promover a regeneração do tecido cerebral afetado. Terapias anti-inflamatórias e neuroprotetoras, associadas a uma alimentação saudável e à prática de exercícios físicos, podem ajudar a minimizar os efeitos da gliose.