O eritema pigmentar fixo (EPF) é uma dermatose inflamatória caracterizada por placas de cor vermelha a marrom, que apresenta uma grande variedade de desencadeantes, como medicamentos, alimentos, cosméticos e infecções. Geralmente, as lesões do EPF tendem a surgir na mesma área da pele, onde o agente desencadeante entrou em contato na primeira vez, e depois se repetem em proporção e intensidade variáveis no mesmo local. A causa do EPF ainda não é completamente compreendida, mas sabe-se que é uma reação alérgica do tipo 4, mediada por células T, que surge após a exposição a uma substância desencadeante. Alguns dos medicamentos mais frequentemente implicados são antibióticos, anticonvulsivantes, antiinflamatórios não-esteroidais e antiácidos. Os alimentos mais comumente relacionados ao aparecimento do EPF são leite e derivados, frutos do mar, ovo e amendoim. O diagnóstico do
eritema pigmentar fixo é baseado principalmente na história clínica e no exame clínico e dermatológico. Exames complementares, como biópsia de pele e testes alérgicos, podem ser úteis em alguns casos, mas geralmente não são necessários. O tratamento do EPF envolve a suspensão da substância que desencadeou a reação e a aplicação tópica de corticosteroides. O eritema pigmentar fixo é uma condição comum e muitas vezes subdiagnosticada, que pode afetar negativamente a qualidade de vida do paciente. É importante manter um registro detalhado de todos os medicamentos, alimentos e cosméticos que são utilizados, a fim de ajudar na identificação dos desencadeantes. Além disso, é importante consultar um dermatologista para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.