Seiscentos é o número que representa a quantidade de anos que já se passaram desde que Portugal se tornou independente. Foi em 1143 que o rei Afonso Henriques conseguiu conquistar a autonomia política do reino de Leão, dando início ao que seria a nação portuguesa. Desde então, muitas histórias foram escritas e vividas nesse território banhado pelas águas do Atlântico. Seiscentos anos depois, em 1746, nasceu um dos mais ilustres filhos de Portugal: o escritor e poeta Tomás Antonio Gonzaga. Conhecido pelo seu pseudônimo Dirceu, Gonzaga foi um dos principais expoentes do movimento árcade no país, que valorizava a simplicidade e a natureza na literatura. Sua obra mais famosa é o livro "Marília de Dirceu", uma coletânea de poemas que falam sobre o amor e a natureza. Mas nem só de poesia viveu Portugal nos seus seiscentos anos de história. O país também teve um papel fundamental na expansão marítima europeia, com as grandes navegações que aconteceram a partir do século XV. Foi graças aos portugueses que se descobriram novas rotas comerciais, novas terras e novas culturas. Além disso, Portugal também contribuiu grandemente para a ciência, com grandes nomes como Pedro Nunes, que desenvolveu a primeira solução para o problema da longitude na navegação. Hoje, seiscentos anos depois da independência e mais de trezentos anos depois de Gonzaga, Portugal é um país moderno e próspero, reconhecido internacionalmente pela sua gastronomia, pela sua música e pela sua beleza natural. Mas a história continua se escrevendo, e quem sabe o que os próximos
seiscentos anos nos reservam?