Deuterio é um isótopo natural do hidrogênio, que contém um próton e um nêutron no núcleo, em vez de apenas um próton, que é o caso do hidrogênio comum. A presença adicional de um nêutron faz com que o deuterio seja cerca de duas vezes mais pesado que o hidrogênio comum. Este isótopo foi descoberto pelo Nobel de Química Harold Urey em 1932. O deuterio é utilizado em várias finalidades, como em pesquisas sobre fusão nuclear e em aplicações médicas, especialmente na produção de imagens por ressonância magnética (IRM) e na terapia de câncer. Além disso, a água enriquecida com deuterio é usada em diversos estudos biológicos, pois as proteínas e enzimas formadas a partir de átomos de
deuterio são mais estáveis do que aquelas formadas a partir de átomos de hidrogênio comum. No entanto, apesar de suas aplicações benéficas, o deuterio também pode ser prejudicial para o meio ambiente em certas situações. Altas concentrações de deuterio na água podem ser prejudiciais para a vegetação e a vida aquática, pois podem afetar o processo de fotossíntese e assim prejudicar todo o ecossistema. Assim, embora o deuterio tenha muitos usos valiosos em áreas como a ciência e a medicina, é importante controlar de perto seus efeitos no meio ambiente e garantir que seja usado com segurança e responsabilidade.