A fossa das Marianas é um lugar de extrema profundidade no Oceano Pacífico, localizado na fronteira entre duas placas tectônicas. Com uma profundidade de mais de 11 quilômetros, é o ponto mais profundo da superfície da Terra. A fossa das Marianas é também um lugar de grande importância científica, já que as condições extremas de pressão e temperatura encontradas lá oferecem uma oportunidade única para estudar muitos aspectos da vida marinha. A exploração da fossa das Marianas começou nos anos 60, quando o navio Challenger registrou a profundidade de 10.915 metros pela primeira vez. Desde então, muitas outras expedições foram realizadas e revelaram uma paisagem submarina fascinante e cheia de vida. Apesar das condições extremas, a fauna das profundezas é incrivelmente diversificada, com uma variedade de animais que incluem peixes, crustáceos, equinodermes e até mesmo algumas espécies de tubarões. No entanto, a fossa das Marianas também representa um grande desafio para os seres humanos que a exploram. A profundidade sem precedentes e as condições muito diferentes das encontradas na superfície da Terra significam que a exploração da fossa é uma tarefa extremamente difícil e perigosa. Muitas expedições foram realizadas para estudar a flora e a fauna da fossa das Marianas, mas em muitos casos, a tecnologia disponível simplesmente não foi capaz de suportar as pressões extremas encontradas lá. Apesar desses desafios, o estudo da fossa das Marianas é vital para compreender melhor a vida no nosso planeta. A exploração da fossa das Marianas ajudou a abrir novas portas no campo da biologia marinha e da geologia, e muitas novas descobertas ainda estão por vir. Em última análise, a descoberta e compreensão dessas áreas inexploradas são essenciais tanto para a preservação da vida marinha quanto para a nossa compreensão mais profunda da Terra e do universo como um todo.medalha das duas cruzes
