A heteronomia é um termo filosófico que se refere ao conceito de que a moralidade e a lei não são determinadas por nós mesmos, mas sim impostas por uma fonte externa. Esta fonte pode ser uma entidade divina, uma autoridade governamental ou uma tradição cultural. Em contraste com a autonomia, que se refere à capacidade de uma pessoa para se governar a si própria, a heteronomia implica que as pessoas são subordinadas a uma autoridade superior. A heteronomia pode ser vista como um aspecto negativo da moralidade, uma vez que coloca a responsabilidade moral em outras pessoas ou entidades em vez de em nós mesmos. Por outro lado, muitas pessoas acreditam na
heteronomia como uma fonte de orientação moral confiável e sólida. Em um mundo em que as opiniões e os valores mudam rapidamente, a heteronomia pode servir como uma bússola moral constante. No entanto, a heteronomia também pode ser perigosa, especialmente quando as autoridades que a impõem são opressivas ou injustas. Por exemplo, durante a era do apartheid na África do Sul, as leis que discriminavam a população negra eram baseadas em uma fonte externa de autoridade, mas eram claramente injustas e imorais. Em resumo, a heteronomia é um conceito complexo que pode ser visto tanto como uma fonte confiável de orientação moral quanto como uma forma perigosa de subordinação a uma autoridade injusta.