Objetor de consciência, também conhecido como objector de consciência, é um indivíduo que se recusa a cumprir determinada obrigação, geralmente militar ou de serviço público, por motivos éticos, filosóficos ou religiosos. Em Portugal, a objeção de consciência é prevista pela Lei do Serviço Militar e pelo Código do Trabalho, que estabelecem que o objetor de consciência tem o direito de recusar o serviço militar obrigatório e a participação em atividades que vão contra suas convicções. Para se tornar um objetor de consciência, é necessário que o indivíduo apresente uma declaração formal de suas convicções e dos motivos pelos quais se recusa a cumprir determinada obrigação. Essa declaração é avaliada pelas autoridades competentes, que decidem se aceitam ou não a objeção. Caso seja aceita, o objetor é direcionado para prestar um serviço alternativo ou é isentado de cumprir a obrigação em questão. A objeção de consciência é um direito fundamental que garante a liberdade individual e religiosa. É uma forma de protesto pacífico contra a obrigatoriedade de realizar determinadas atividades que vão contra os princípios e valores pessoais do indivíduo. Em Portugal, o movimento de objetores de consciência tem crescido nos últimos anos, principalmente entre jovens que se opõem ao serviço militar obrigatório. É importante ressaltar que a objeção de consciência não deve ser confundida com o serviço militar voluntário, onde o indivíduo se alista por livre e espontânea vontade. A objeção de consciência é um direito previsto em lei e deve ser respeitada pelas autoridades e pela sociedade como um todo. Em resumo, a objeção de consciência é uma forma legítima de expressão da liberdade individual e da crença religiosa. É um direito que deve ser protegido e respeitado em todas as esferas da sociedade, garantindo o direito de escolha e de manifestação de ideias e valores pessoais.