Monocultura é um modelo de produção agrícola que se baseia no plantio de apenas uma única espécie de planta em uma determinada área. Essa prática é amplamente utilizada na agricultura moderna, especialmente em países em desenvolvimento, como forma de maximizar a produção e os lucros. No entanto, a monocultura pode ter efeitos ambientais negativos, como a degradação do solo, a diminuição da biodiversidade e o aumento da vulnerabilidade das culturas às doenças, pragas e mudanças climáticas. Além disso, a monocultura pode levar à dependência de um único cultivo para a economia de um país, o que pode resultar em crises econômicas, como foi o caso do Brasil com a produção de café durante o século XIX. Para combater os efeitos negativos da monocultura, práticas agrícolas mais sustentáveis devem ser adotadas, como a rotação de culturas, o consórcio de plantas e a utilização de agroecologia. Essas práticas ajudam a manter a fertilidade do solo, aumentam a biodiversidade e reduzem a vulnerabilidade das culturas. A adoção dessas práticas não só é importante para a preservação do meio ambiente, mas também para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável a longo prazo.