Buscamos por todo o canto um poema pequeno, daqueles que cabem na palma da mão. Que tenha a força de um trovão, mas a delicadeza de uma pluma. Que nos faça rir e nos faça chorar, que nos faça sonhar e nos faça refletir. Procuramos na poesia dos grandes mestres, mas encontramos o que buscávamos na simplicidade das rimas populares. Um poema que fale de amor, mas que não seja piegas. Um poema que fale de dor, mas que não seja amargo. Queremos um poema que seja humano, que fale da nossa vida, dos nossos medos, dos nossos sonhos. Um poema que nos faça sentir vivos, que nos faça sentir parte de algo maior. E assim, continuamos a busca, sabendo que o poema que procuramos pode estar em cada sorriso, em cada olhar, em cada gesto de gentileza que encontramos pelo caminho. E quando o encontrarmos, saberemos que valeu a pena a busca incansável por um poema pequeno, mas que encerra em si todo o poder da poesia.