O livro de Enoque é um texto apócrifo que faz parte do Pseudepígrafo do Antigo Testamento. A sua origem remonta ao século III a.C. e é atribuído ao patriarca bíblico Enoque, que teria vivido antes do Dilúvio. O livro é composto por cinco seções, cada uma contendo visões e revelações supostamente recebidas por Enoque. O livro de Enoque é extremamente importante para a compreensão da tradição judaica e cristã, pois congrega uma série de ensinamentos místicos e teológicos que se tornaram fundamentais para o pensamento religioso ocidental. Nele, encontramos conceitos importantes, como a existência dos anjos, a ressurreição dos mortos, o julgamento final e a existência do paraíso e do inferno. Apesar de não ter sido incluído no cânon bíblico, o livro de Enoque exerceu uma grande influência na literatura judaica e cristã, assim como em várias outras tradições religiosas. Ele foi conservado por séculos em manuscritos coptas e etíopes, e só foi redescoberto pelos ocidentais no século XVIII. Atualmente, o livro de Enoque continua a ser objeto de estudo e interpretação, tanto por parte de religiosos como de estudiosos da história das religiões. Sua mensagem de esperança e de luta contra o mal continua a inspirar aqueles que acreditam no poder da fé e da moralidade.